O índice de pessoas que morrem por causa de leishmaniose em Belo Horizonte é maior que a média nacional, segundo dados da Sociedade Mineira de Infectologia. De cada cem casos registrados na cidade, 22 terminaram em mortes, em média. A informação é da infectologista Regina Lunardi.

Uma campanha da Sociedade Mineira de Infectologia alerta para o perigo da leishmaniose. A descoberta e o tratamento precoce podem reduzir os riscos, segundo a especialista.

A pior forma da doença, segundo a infectologista, é a leishmaniose visceral. Ela explica que, na maioria dos casos, o parasita fica hospedado em cães e é transmitido ao ser humano pela picada do mosquito-palha. Ela diz, ainda, que a doença atinge três órgãos principais do organismo: o fígado, o baço e a medula óssea.

Formas agudas da doença provocam lesões graves no paciente em cerca de 15 dias. O principal sintoma da doença é a febre.

De acordo com médicos, um dos motivos do alto índice de casos na capital mineira pode ser a demora em confirmar o diagnóstico.

A leishmaniose é uma doença muito grave tanto para os cães como também para os humanos. Nos dois casos, vidas são perdidas. Para proteção tanto do cão como das pessoas, é ideal que proprietários conversem com seus veterinários procurando os melhores e mais modernos meios de proteger o seu mascote contra essa terrível doença que cresce a cada dia em nosso país. Deveríamos todos nos sentir muito privilegiados de ser o único país do mundo a desenvolver e possuir vacina canina contra a leishmaniose. Não devemos ficar inertes ao problema e muito menos contribuir para o alastramento da doença. Protegendo o seu cão, você estará protegendo toda a sua família! Pensem nisso.

Dra. Vanessa Mollica Caetano Teixeira
Médica veterinária
Especialista em clínica e cirurgia – UFV
Mestre em cirurgia – Unesp

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